A expressão “dois lados de uma mesma moeda” serve, muitas vezes, para falar sobre o contraponto de uma única coisa ou fato. A busca pelos ângulos que mostrem a tentativa da verdade. Até porque a verdade é relativa e depende de quem a vê. Não que se vá mentir de cara, mas você tem apenas um ângulo. Precisa dos outros para chegar nos 360º que compõe o fato, a coisa.
E foi a partir daí que comecei a refletir, um tempinho atrás, sobre várias questões que permeiam o relacionamento entre os seres humanos. Por algumas vezes, relatei coisas do tipo aqui. Sempre o um e o outro.
O outro? Para mim, é cada vez mais místico esse outro. Fico sempre a espreita da reação perante determinado fato. Ou mesmo ausente (na maioria dos casos). Na busca incessante de um para ter o outro por perto. O Paulinho Moska (meu mestre e senhor da filosofia humana) canta que “um fala e o outro escuta”. Um e outro são complementos de algo único, assim como a cara completa a coroa da moeda. São dois lados de um único objeto.
Relações de amizades devem ser assim. A busca pela companhia deve vir dos dois lados. Por que só um lado procura? Apenas ele se vê como amigo/ companheiro/ parceiro? Por que o espanto do outro quando o um se espanta com a presença dele? As questões seguiriam linhas abaixo. Mas, para quê? O essencial já passou.
Mas termino com uma pergunta: até que ponto vale continuar investindo em algo que não se tem retorno? Isso mesmo. Retorno. Ninguém quer só passar adiante, quer receber também. Isso é uma troca. Isso é a moeda. Moeda é troca. Troca-se cara por coroa.
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Um comentário:
Até que ponto vale continuar investindo em algo que não se tem retorno?
Boa pergunta! Tenho pensado muito nisso ultimamente.
Tem que haver uma troca sim.
OBS: O olho castanho também é belíssimo! rs...é que esse aí da foto é demais, por isso perguntei.
As poesias do meu blog, não são minhas...eu só tenho bom gosto! rs...
Volte mais vezes, será um prazer! Quem sabe não te inspira a escrever as suas poesias??? rs
Um abraço!
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