
Cinco meses se passam e a corrupta polícia de LA apresenta outra criança como sendo Walter. Christine inicia, nesse ponto, sua batalha contra um sistema que se utiliza de violencia e artificios para ficar “bem” com a imprensa. Ainda mais com as denuncias do pastor presbiteriano Gustav Briegleb, em seu programa de radio, sobre como agem os policiais do LAPD (Los Angeles Police Departament). Tudo tem um peso político.
O enfrentamento ao sistema leva Christine à internação forçada, para que ela não enfrente à policia, principalmente o Capitão J.J. Jones. No sanatório, ela conhece uma prostituta que explica como funciona todo o esquema de quem tenta enfrentá-los. O código 12 é sinônimo de injustiça. Sua nova amiga dá as dicas de como ela deve se comportar para não enlouquecer de vez.
A reviravolta ocorre com a deportação de um garoto de 12 anos para o Canadá, que muda todo o rumo das investigações. Isso tudo leva à libertação de Christine e ao clímax do filme.

Os aspectos técnicos não me chamaram tanto a atenção. Creio que todo filme de época possui destaque para a direção de arte, tanto que há uma indicação, mas esse não me empolgou como em O curioso caso de Benjamin Button, de David Fincher. A fotografia e a direção de arte são ótimas, mas não acho que sejam páreas para o filme com Brad Pitt.
Creio que o filme foi muito bem construído. Você não sente o tempo passar. Não é cansativo. Ele prende sua atenção. Chama para a história. Até quando ela mostra o seu lado mais brutal e macabro. O enojar é natural. A revolta faz parte do ser humano. Dera que o ato de revoltar não causasse mais mazelas, principalmente aumentando a negligência ou o senso de justiça com as próprias mãos.

Olhos da esperança
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