domingo, 11 de janeiro de 2009

Mudar

Por que é tão difícil mudar? Por que nos apegamos tanto a certas coisas, mesmo sabendo que elas não têm valor? Apegamo-nos tão rapidamente às coisas, às pessoas, aos lugares, que fica difícil não vê-los mais. Saber que já não estarão ao nosso alcance.

Hoje, estava vendo um filme que me deu essa idéia de escrever sobre mudanças. No filme Onde mora o coração, a personagem da Natalie Portman conversa sobre mudar com a personagem da Ashley Judd. E vem a seguinte frase: A nossa vida pode mudar a cada respirar que damos. A mais pura verdade. Já escrevi aqui sobre destinos, sobre fatores inesperados da vida. E para estarmos vivos, bastar respirar.

Não há controle desse mudar. Ele sai do nosso alcance. O mais perto que podemos chegar é aproveitar as oportunidades, dar uma mãozinha para que o Destino aja. Um olhar, um guardar, um falar. Algo que permita o acontecer. Mas também que não tenhamos medo disso. Se a coisa está andando, por que não caminhar ao lado dela?

Ainda tememos o desconhecido. O que será que vão pensar? O que será que vou pensar? Até agora são várias perguntas, mas nenhuma resposta. Se é que há o que responder. Creio que não há respostas para todas as perguntas. A gente cria essa imagem. E isso faz parte do mudar. De que sempre esperamos que alguém venha e diga algo para a nossa indagação. Faz parte da mudança simplesmente dizer algo e não ouvir nada. Quantas vezes falamos coisas e não queremos retorno. Queremos apenas que saibam.

E nesse clima de mudar, é que devemos deixar a porta sempre aberta, para que o vento entre e leve o que tem nos segurado. Minha expectativa é que 2009 seja um ano para mudar. Sempre gostei dos anos ímpares. Quero aprender a voar. Alcançar outros níveis. Mudar.

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