Não sei de onde tirei esta teoria maluca. Tão maluca que as pessoas se assustam. Lembro bem de uma vez que comecei a explicar para uma colega e ela me perguntou o que tinha na pizza, já que havia champignon. Parecia uma conversa de bêbado ou de quem tomou um chá de cogumelo. Mas há uma lógica, uma hipótese (não fundamentada) que levou a menina, tempos depois a me procurar e dizer que o que falei tinha um certo sentido. Ela tem até utilizado em suas conversas de bar.
Não sou cético, apesar de ser um pouco São Tomé: só acredito vendo. Creio que não estamos sozinhos no universo, ou melhor, universos. Não sei se tomado por minha infância e adolescência lendo quadrinhos, mas acredito que existam diversos universos, terminando e começando numa infinitude. Quem sabe não foram vários Big Bens e ao mesmo tempo não houve nenhum. Ainda se estando na matéria inicial de tudo o que conhecemos e do que ainda não exploramos.
Com a idéia de que não estarmos sozinhos no meio do nada (já que pela densidade do universo, ele é quase nada), comecei a pensar nos E ses ... da vida. E se eu tivesse escolhido outra profissão, se tivesse nascido em outro lugar, se ... Enfim, o que não faltaria eram possibilidades e probabilidades de acontecer isso ou aquilo. E é ai que começa a criação de um universo paralelo ao que estamos. Um onde nós sofreríamos as conseqüências do sim ou do não tomado. Tudo é possível de ocorrer, porém não temos esse conhecimento, essa consciência.
Cada vez que nos deparamos com uma bifurcação de decisão, um universo é criado e vamos viver o que definiu-se. Aqui temos uma consciência. No outro, nosso outro Eu terá a dele. Agora, multipliquem isso por seis bilhões de seres humanos. Multipliquem depois pela infinitude de possibilidades. Não dá para imaginar quantos universos existem, estão sendo criados e estão sendo destruídos. Sim, podemos já ter morrido várias vezes. Ou mesmo nem ter nascido. Vai que o meteoro que matou os dinossauros acabou com a vida toda na Terra? Vai que apertaram o botão vermelho da destruição? Ou mesmo, como no começo, não houve começo?
Papo de doido isso, mas que, se pensarem bem, se você estiver aberto, poderá compreender que existe um fundamento. Só espero que isso não seja um impeditivo para uma futura aprovação em um teste psicotécnico. Mas lembrem que de médico e de louco, todos nos temos um pouco.
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