Queria muito estar levando este blog mais a sério, com posts mais constantes e tal, mas tem sido difícil escrever. Vez ou outra vem a inspiração, mas estou longe do computador ou sem um pedaço de papel e uma caneta na mão. Pior que com várias coisas interessantes e legais para falar. Acho que por estar tão cheio de coisas por fazer que me falta o “tempo” para escrever. Teatro, cinema, chopp, amigos, jantares ... Enfim, ocupações.
Acho que a falta de outras coisas acabam por minguar a presença das musas inspiradoras que nos sopram poemas, músicas, prosas ou até mesmo um ato solitário de gritar. Ou mesmo uma fase, onde não conseguimos alinhar as ideias para um bom texto. De qualquer forma, temos que ter criatividade de produzir no trabalho, de fazer coisas legais. Daí vai diminuindo uma parcela para o livre escrever.
Cogitei fazer resenhas dos filmes que vi recentemente, até por estar rolando um dos maiores festivais de cinema no Brasil. Já vi muita coisa boa, como o brasileiro Olhos Azuis (apesar de ser quase todo em inglês) e com o argentino O segredo dos teus olhos (do Campanella, mesmo diretor de O filho da noiva, com a atuação do formidável Ricardo Darín). Vi outros ruins também, apesar do nome superinteressante. Nesse meio tempo, também rolaram peças de teatro, como Vestido de noiva, do texto do Nelson Rodrigues, e Nervo Craniano Zero, de um grupo de Curitiba (peça boa com pouco público).
Não falta o que fazer nesta cidade. Tanto que cheguei ao ponto de me incomodar por um dia estar indo para casa, sem nada para fazer após um dia de trabalho. E não era por estar só, até porque sai sozinho para alguns desses programas. Mas o incomodo de não ter mesmo o que fazer. Acho que me viciei em ter sempre atividades e já realizei que vai ser difícil largar esse osso. Pior que posso cair no: todo dia ele faz tudo sempre igual ....
Mas, com ou sem inspiração, fico feliz em ver as palavras fluindo e a mente me levando para outro universo. Bem, vento ventania me leve para as portas do céu ...
Engraçado é começar a escrever uma coisa e a palavra me remeter a outra que não tem nada a ver com o que estou escrevendo aqui. Exemplo, pensei na música do Biquíni Cavadão e já me veio o show da Céu que vai rolar aqui na próxima semana. Isso acontece muito na minha aula de inglês, onde escuto uma palavra que me remete a uma música. Por ai vai, tanto que me lembrei que o Mc Donald’s lançou uma época o jogo americano dele com algo de se falar uma palavra e sair fazendo associações. No final, melancia combinava com porta-retrato. Joguinho sem-noção.
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