Numa conversa com amigos, tanto pessoalmente, como por meio do mundo virtual, fiquei com uma questão na cabeça: por que será que sempre temos uma música de furar disco nas nossas cabeças? É sempre alguma do momento, que será substituída por outra em questão de dias. E, muitas vezes, nem são as favoritas.
Tenho me deparado muito com esta questão e visualizo que todas estão ligadas às fases que venho passando. O engraçado é que têm músicas antigas que voltam e que você não consegue parar de ouvir. No máximo, você alterna com outras, mas ainda assim poucas. Não adianta ter também uma série de setlists ou CDs novos. Você sempre vai parar naquela.
Hoje me peguei voltando várias vezes para uma única música. Colocava na ordem aleatória, pois não queria ficar ouvindo a seguinte sempre. E também não queria ficar ouvindo a música ininterruptamente. Foi a solução.
Mas o medo de enjoar dela e ficar no “hall” das que não serão mais ouvidas faz com que você escute outras músicas. Deixa-se o setlist continuar. Daí você continua a ouvir as outras músicas que tanto te agradam, pois, do contrário, não estariam ali. Sua banda favorita continua firme e forte, mesmo não tendo a música do momento oportuno.
Acredito que isso aconteça com todos. Mas, em relação à minha pessoa, sempre fica engraçado, pois começo a compor as trilhas sonoras de minha vida. Pelo que já vi, perdi o número do volume que está hoje. Melhor começar a classificar por tomos. Tudo é novo de novo, como canta o Moska. Este, com certeza, faz parte dessa trilha inacabada e que não espero finalizar tão cedo.
Associar músicas às pessoas e às situações é o mais comum, pelo menos para este que aqui escreve e que, infelizmente, não entende muito o universo dos instrumentos e das batidas. Só sabe que gosta ou não.
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